Talvez, quando liberto
do corpo, que abandono
à noite, pelo sono,
eu ponha a descoberto
mistérios do concerto
do mundo, cujo Dono
responde, se eu questiono,
até que, enfim, desperto...
Quem sabe, então, se o informe
clamor das latitudes
por onde vai quem dorme
depois, toque-me as rudes
tendências e as transforme
em pálidas virtudes?...
Gilberto de Almeida
11/12/2015
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