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segunda-feira, 23 de junho de 2014

Brasil e Camarões

Havia algo de supra-sensorial no confronto entre Brasil e Camarões;
era o continente sul-americano
compartilhando o campo com suas raízes africanas,
na festividade do esporte
reparando a história.

A fraternidade abria as portas ao ofendido
 na capital do ofensor.

Oportunidade única.

Diante das luzes do planeta
poderia desfilar,
de parte a parte,
o jogo limpo,
o exemplo da dignidade, 
de lisura.

Mas assim não foi.
Assim não merecemos
e assim não percebemos
porque ainda estamos habituados à agressão.

A arena,
o gládio
e a bola

a que chamamos futebol.

Eis tudo.

Gilberto de Almeida
23/06/2014


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