Entrou com o corpo
de fumado
e já com o rosto
deformado.
Desvio de rima
de quem fuma,
mas sem poesia
mais nenhuma.
Sem força no braço
à direita;
na perna, o cansaço,
e se deita!
Querendo que a vida
o derrame,
não fosse a partida,
o vexame!
Viveu sempre a ponto
dum esborro
que agora está pronto:
eu socorro!
Gilberto de Almeida
07/02/2013
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