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terça-feira, 30 de outubro de 2012

Para cima




















Por mais que eu siga em frente,
por mais límpido que pareça o caminho,
se eu continuar em frente,
somente em frente,
somente movendo as mesmas forças
que sempre me impulsionaram para frente,

mas se eu não ousar fazer uma pausa
para ver o que acontece lá fora
e, então, emergir
não enxergarei que,
no fundo
(ou antes, na superfície),
o destino sempre aponta
para cima.

Gilberto de Almeida
30/10/2012

2 comentários:

  1. Gilberto, sei que o leitor pode "sentir" a poesia lida de maneira muito diferente do que o autor quis transmitir. Neste caso, eu sinto uma resiliência muito profunda, uma força muito intensa, coragem e incentivo.
    Gostei imenso!
    Abraço.

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  2. Tenho uma amiga muito próxima que é professora de letras, Dulce, que diz o seguinte: "o poema, após publicado, não é mais do poeta; é do mundo!". Mas no caso específico desse poema, acho que o poeta e o mundo sentem parecido! Beijo.

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